Hoje, 9 de março, a Fundação Padre Albino chega ao marco de um ano de acolhimento de pacientes respiratórios suspeitos e confirmados da COVID-19. Foram 5.511 atendimentos realizados, média de 15 pacientes por dia. De 9 de março de 2020 a 9 de março de 2021, 654 pessoas receberam alta hospitalar da Unidade para Respiratórios Agudos; foram registrados 268 óbitos.
A Fundação Padre Albino tem sido neste um ano referência no atendimento de pacientes suspeitos e confirmados da COVID-19 de Catanduva e mais 18 municípios da região, população total estimada de 330 mil habitantes. Na data de hoje são 9 pacientes de Catanduva na UTI e 13 na Enfermaria; da região, 14 pacientes na UTI e 19 na Enfermaria, total de 55 pacientes internados, entre suspeitos e confirmados, contabilizando mais de 100% da taxa de ocupação. No mesmo dia, há um ano, o registro era de apenas 2 casos suspeitos.
Com o objetivo de orientar, conscientizar e divulgar as informações sobre o vírus, o contágio, prevenção e também para manter a população informada sobre a situação dentro dos hospitais Padre Albino e Emílio Carlos, a FPA realizou, neste um ano, 240 ações de comunicação sobre o novo vírus, além da divulgação diária, desde 5 de maio, dos boletins com dados atualizados sobre internações, altas e óbitos.
“Há um ano enfrentávamos o desconhecido e estávamos sendo movidos pelo medo. Um ano depois e estamos na capacidade máxima de atendimento, no limite máximo de exaustão e ainda sim pedindo para as pessoas seguirem as normas de isolamento, distanciamento e medidas de prevenção, como uso de máscara e álcool. Um ano depois, 268 mortes registradas na nossa instituição e ainda precisamos dizer às pessoas o que fazer para que mais pessoas não morram. Passamos pelo desconhecido; pela falta de medicamentos; pela escassez dos equipamentos de proteção individual (EPI); falta de profissionais; as inúmeras capacitações sobre paramentação, transporte e manuseio de pacientes, higienização pessoal e de ambiente e hoje encaramos mais um dos nossos maiores medos: a falta de leitos para dar chance à vida de quem não consegue respirar sozinho”, ressaltou Renata Rocha Bugatti, diretora de Saúde e Assistência Social da Fundação Padre Albino.
“Tínhamos esperança, há um ano, de que hoje as coisas estariam melhores. Hoje temos as vacinas que nos trouxeram novas perspectivas, mas a cada dia, a cada etapa da pandemia, toda população está tendo que encarar o desconhecido e também o já conhecido, com o retrocesso das fases do Plano São Paulo. A Fundação Padre Albino não está medindo esforços para salvar vidas, mas precisamos contar com o apoio e o comprometimento da comunidade que nos têm como referência no atendimento”, ressaltou o presidente da Diretoria Executiva da Fundação Padre Albino, Reginaldo Donizeti Lopes.