O presidente da Diretoria Executiva da Fundação Padre Albino, Reginaldo Donizeti Lopes, a diretora de Saúde e Assistência Social, Renata Rocha Bugatti, e a gerente técnica, Fátima Pinto Cajuela, foram recebidos no Ministério da Saúde, em Brasília, dia 12 de abril último, acompanhados pelo diretor-geral da CMB/Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, Mário César Homsi Bernardes.
Os diretores tiveram agenda com a secretária de Atenção Especializada, Maíra Batista Botelho, e com a diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática, Ana Patrícia de Paula, a quem agradeceram pela habilitação do Serviço de Radioterapia do Hospital de Câncer. Além de agradecer, os diretores da Fundação relataram a real e grave situação do Serviço de Cardiologia Intervencionista (angioplastia) do Hospital Padre Albino, que está atendendo acima da cota pré-estabelecida desde o início da sua habilitação, em maio/2009.
“Estamos realizando aproximadamente 300% da cota estabelecida, pois o teto contratado pelo SUS é de nove angioplastias/mês e o Serviço vem fazendo 25 angioplastias/mês”, informou Reginaldo. Ele esclareceu que os procedimentos são de pacientes provenientes da Unidade de Urgência do Hospital Padre Albino em moradores dos 19 municípios, que é referência para a região de aproximadamente 320.000 habitantes. Reginaldo lembrou que os procedimentos de angioplastias são de alto custo financeiro e o material utilizado tem valor expressivo, o que tem contribuído para o aumento do déficit financeiro do hospital, refletido pelo significativo excesso na produção. De 2.009 a 2.021 o teto seria de 108 angioplastias/ano; no entanto, em 2014 foram feitas 379! “Solicitamos ao Ministério o aumento do teto, considerando o significativo aumento dos casos de diagnósticos que precisam desse procedimento para sobrevida dos pacientes; a imediata intervenção é primordial”, esclareceu Reginaldo. Ele ressaltou que em 12 anos (2009-2021) o valor acima do contratado com o SUS, ou seja, bancado pela Fundação com recursos próprios, ficou em mais de R$ 16 milhões, ou seja mais de R$ 113 mil/mês.
Por fim, os diretores falaram sobre os constantes valores acima do contratado com o SUS do Serviço de Oncologia, solicitando adequação na Portaria. “No ano de 2.021 os tratamentos oncológicos realizados pelo HCC chegaram a R$ 6.143.058,78 de extrateto, ou seja, média de R$ 511.921,57 por mês, acima do contratado” apontou Reginaldo Lopes.
“Fomos muito bem recebidos pelas diretoras do Ministério da Saúde, que nos ouviram atentamente e disseram que vão encaminhar as solicitações para as áreas técnicas responsáveis”, disseram os diretores da Fundação. Eles estão confiantes no atendimento dos pedidos.
Os diretores da Fundação também trataram, junto à CMB, do movimento “Chega de Silêncio", que vem sendo desenvolvido por aquela entidade, e do 30° Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e o 13° Congresso Internacional das Misericórdias, que está previsto para ser realizado nos dias 23, 24 e 25 de agosto de 2022, em Brasília (DF).