De janeiro a maio foram 39 doações autorizadas, segundo dados da CIHDOTT dos hospitais Padre Albino e Emílio Carlos.
Resultado satisfatório reflete na consciência do familiar em autorizar a doação.
Após diminuição durante a pandemia, as doações de córneas tiveram aumento nos hospitais da Fundação Padre Albino. De janeiro a maio foram 39 doações autorizadas, segundo dados da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante/CIHDOTT dos hospitais Padre Albino e Emílio Carlos.
O aumento significativo das doações reflete no trabalho de conscientização diz o enfermeiro da comissão, Carlos Eduardo Mancini Gomes. “O impacto da pandemia ocasionou acúmulo na fila de espera por órgãos e tecidos. Sabendo disso, trabalhamos com afinco nos hospitais com objetivo de identificar o maior número de doadores viáveis e enfatizar a importância do diálogo familiar a respeito da doação, que resultou em muitas novas chances de melhoria na qualidade de vida de outras pessoas”, explica Carlos Eduardo.
Conforme protocolo, atualmente existem duas situações onde a identificação pode ser aplicada, sendo pelo diagnóstico médico de morte encefálica (onde ocorre a possível doação de múltiplos órgãos) ou através da identificação de possíveis doadores falecidos em que a família tem a opção de manifestar o desejo da doação de córneas. “Tratamos sobre avaliação e identificação de potenciais doadores em nossa instituição, visando a humanização do atendimento, pois o direito de doação é opção que os familiares devem ter acesso e serem informados da possibilidade”, pontuou o enfermeiro. “Não se pode imaginar o sofrimento da perda de um familiar, amigo ou conhecido, porém, quando existe uma chance da vida continuar, acreditamos e levamos ao conhecimento dos familiares de 1º e 2º graus a decisão sobre a doação. Ficamos muito felizes em saber que nosso trabalho está surtindo efeito. Nossa maior meta é poder ofertar o maior número de órgãos e tecidos, possibilitando que muitas vidas sejam salvas”, ressalta.
Foto: Comunicação FPA.